O primeiro-ministro de Portugal formalizou, na passada quarta-feira, o seu apoio à recandidatura de António Guterres a secretário-geral da ONU. Numa carta enviada à Assembleia-Geral da organização, António Costa elogiou o desempenho de António Guterres numa conjuntura particularmente difícil.
Para António Costa, o atual secretário-geral da ONU “serviu de forma exemplar as Nações Unidas, a sua Carta, os seus valores, e encheu Portugal de orgulho”. Guterres “devolveu força a valores fundamentais que o humanismo que inspirou a carta das Nações Unidas precisa de ver devidamente promovidos e defendidos”.
O chefe do governo português destacou o papel do atual secretário-geral da ONU no sistema multilateral, tendo em conta a exigência de respostas globais para desafios globais. “É assim na pandemia da covid-19, no combate às alterações climáticas, na proteção dos oceanos, na promoção da paz e dos direitos humanos”, acrescentou em comunicação oficial à imprensa portuguesa.
Também o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa informou, através de uma nota no site da Presidência, que transmitiu a António Guterres o seu “caloroso apoio”. Marcelo Rebelo de Sousa classifica a recandidatura do antigo primeiro-ministro português como “uma excelente notícia para as Nações Unidas”, adiantando que Guterres “demonstrou ser um brilhante secretário-geral”.
A ONU deu início ao processo formal de eleição do próximo líder, pedindo aos 193 Estados-membros que submetam os seus candidatos ao cargo. O mandato começará em janeiro de 2022.