Mensagem sobre o Dia Internacional contra os Testes Nucleares

O Secretário-Geral António Guterres reúne-se com Volodymyr Zelenskyy (não na foto), Presidente da Ucrânia. António Guterres encontra-se em Kiev, na Ucrânia, para negociar a continuação da Iniciativa para os Cereais do Mar Negro, um acordo entre a Ucrânia e a Rússia, negociado no ano passado, que permite a exportação de cereais de ambos os países.
UN Photo/Vitalii Ukhov

O SECRETÁRIO-GERAL 

 

29 de agosto de 2023 

Desde 1945, mais de 2.000 testes nucleares infligiram um sofrimento aterrador às pessoas, envenenaram o ar que respiramos e devastaram paisagens ao redor do mundo.  

No Dia Internacional Contra os Testes Nucleares, o mundo fala com uma só voz para pôr fim a este legado destrutivo.  

Este ano, enfrentamos um aumento alarmante da desconfiança e da divisão a nível mundial. Num momento em que quase 13.000 armas nucleares estão armazenadas em todo o mundo, os países trabalham para melhorar a precisão, alcance e poder destrutivo das armas nucleares uma combinação que é receita para a aniquilação.  

Uma proibição juridicamente vinculativa dos testes nucleares é um passo fundamental na nossa busca por um mundo livre de armas nucleares. O Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares, embora ainda não esteja em vigor, permanece como um poderoso testemunho da vontade da humanidade de afastar de uma vez por todas a sombra da aniquilação nuclear do nosso mundo.  

Em nome de todas as vítimas de testes nucleares, faço um apelo a todos os países que ainda não ratificaram o Tratado para que o façam imediatamente, sem condições.  

Vamos acabar com os testes nucleares para sempre.