27 de Janeiro: Dia Internacional das Vítimas do Holocausto
Hoje lembramos os seis milhões de judeus, homens, mulheres e crianças, que morreram no Holocausto, os ciganos e os sinti, e as outras inúmeras vítimas deste horror sem precedentes e de crueldade calculada.
O Holocausto definiu as Nações Unidas.
O nosso próprio nome foi cunhado para descrever a aliança que lutava contra o regime nazi e os seus aliados.
A nossa Carta foi redigida em São Francisco quando o campo de concentração de Dachau foi libertado.
As Nações Unidas devem estar sempre na linha da frente da luta contra o antissemitismo e de todas as outras formas de intolerância religiosa e de racismo.
Hoje, testemunhamos um ressurgimento alarmante da xenofobia e do ódio.
O antissemitismo – a forma mais antiga e persistente de preconceito – está a crescer novamente.
As tentativas de minimizar ou negar totalmente o Holocausto estão em proliferação.
Nenhuma sociedade está imune à irracionalidade ou à intolerância.
Nunca devemos esquecer que o Holocausto poderia ter sido evitado. Os apelos desesperados das vítimas caíram em saco roto. Muito poucos falaram, muito poucos ouviram – menos ainda se mostraram solidários.
Recordar o passado é crucial para salvaguardar o futuro.
O silêncio perante o ódio é cumplicidade.
Hoje, vamos comprometermo-nos a nunca ser indiferentes ao sofrimento dos outros, a nunca esquecer o que aconteceu ou deixar que seja esquecido pelos outros.
Vamos comprometermo-nos a estar sempre vigilantes e a defender os direitos humanos e a dignidade de todos.
Muito obrigado.