Aproximadamente 350 milhões de pessoas em todo o mundo têm diabetes e a prevalência está a aumentar rapidamente, particularmente em países de baixo e médio rendimento.
Cada um de nós pode fazer muito mais para minimizar o risco de contrair diabetes e, caso tenha doença, para viver uma vida longa e saudável.
As pessoas que têm diabetes perdem a capacidade de regular adequadamente o nível de açúcar no sangue. Altos níveis de açúcar no sangue podem levar a danos nos nervos, ataque cardíaco, derrame cerebral, cegueira, insuficiência renal e amputação dos membros inferiores.
A maioria das pessoas com diabetes tem uma forma da doença – tipo 2 – que atinge em grande proporção as pessoas sedentárias e com excesso de peso. Isto significa que os passos que devemos tomar para nos mantermos livres da diabetes tipo 2 são os mesmos que devemos tomar para manter uma boa saúde.
“Passos” é a palavra certa. Qualquer pessoa que possa ficar de pé ao invés de sentar-se, caminhar um pouco mais todos os dias e, em geral, ser mais ativo, deve fazê-lo.
A diabetes também tem um alto custo financeiro. Muitas pessoas que sofrem complicações relacionadas com a doença perdem os seus rendimentos porque não podem trabalhar. Além disso, o tratamento pode ser caro. A insulina é inacessível para muitas pessoas em países de baixo e médio rendimento, que é onde vivem a maioria dos doentes com diabetes.
Mesmo em países de altos rendimentos, o custo tem aumentado nos últimos anos para além do alcance de muitos. Para as pessoas que não produzem a sua própria insulina – como no tipo 1 da doença – ficar sem acesso a insulina é praticamente uma sentença de morte.
Assim como os indivíduos devem tomar medidas para viver uma vida saudável, também os governos devem criar ambientes que a isso sejam propícios. As instituições de saúde devem ampliar a assistência para os pacientes com diabetes. O setor privado pode também melhorar a disponibilidade e acessibilidade de produtos mais saudáveis e medicamentos essenciais.
O mundo tomou recentemente um grande passo na adoção da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, tendo incorporado uma meta para reduzir num terço as mortes atribuídas a doenças não transmissíveis, incluindo a diabetes, até 2030.
No Dia Mundial da Diabetes, devemos observar o progresso que foi feito, mas devemos também reconhecer que ainda não é suficiente. Vamos todos intensificar os nossos esforços para limitar o impacto da diabetes.